Debates sobre consumo consciente ganham cada vez mais força.
É crescente a vontade das pessoas de saber de onde vem o que elas consomem, como foi feito e por quanto tempo poderão utilizar.
Mas há algo além da compra que merece atenção também.
Depois de consumir, para onde a embalagem do produto vai? Você sabe separar o lixo corretamente?
O descarte correto do lixo não pode ser feito de qualquer forma.
No Brasil, estima-se que são produzidas 250 mil toneladas de lixo e grande parte é descartada de forma incorreta.
Cada material tem seu destino certo, para que possa ser reciclado ou descartado sem causar danos à natureza.
Pode parecer besteira, mas não é. De fato, cada um tem a sua especificidade.
E por isso você provavelmente está separando o lixo de forma incorreta.
Para esclarecer as dúvidas e trazer novas informações, separamos curiosidades sobre cada tipo de lixo e todo esse processo.
Depois da separação que é feita em cada residência, acontece a coleta seletiva.
Os materiais considerados reutilizáveis são recolhidos e previamente separados na fonte geradora.
Depois disso, o lixo vai para reciclagem.
A reciclagem é o processo responsável pela transformação do material, completando um ciclo sustentável.
Você não precisa lavar nada para a coleta seletiva.
Mas, de qualquer forma, é mais higiênico limpar os excessos antes de fazer o descarte.
Cada município possui seu próprio processo de coleta seletiva. É muito importante saber como isso funciona na sua cidade.
Viu só?! Nada é feito sozinho, essa é uma grande rede.
Mas para que esse ciclo siga acontecendo, essa prática ambiental deve começar na sua casa.
O básico é que materiais como papel, metal, vidro e plástico devem ser separadas da matéria orgânica.
Vamos falar um pouco mais de cada um desses materiais.
Para produzir uma tonelada de papel, são necessários 100 mil litros de água. Já a mesma quantia de papel reciclado necessita apenas de 2 mil litros.
Isso só para mostrar o quanto a reciclagem desse material é importante.
Praticamente todos os tipos de papel são recicláveis: caixas de papelão, caixas do tipo longa-vida, notas fiscais, papel laminado, envelope, jornais e revistas.
Todos eles podem receber um novo destino.
No entanto, há algo muito importante para que isso aconteça: não podem estar amassados.
Você pode dobrar ou cortar, mas nunca amassar. Além disso, é preciso que eles estejam limpos.
Ah! Os papéis devem ser descartados na lixeira azul da coleta seletiva.
É fácil de confundir e achar que materiais como clipes, grampos, latas de verniz e de produtos tóxicos são recicláveis.
Mas a verdade é que esses produtos não podem passar por esse processo.
Do mesmo modo, pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes também não são recicláveis e devem ser descartadas em lixos específicos.
No lixo de cor amarela, vão os produtos como pregos, parafusos, enlatados, cobre e alumínio.
Para ter noção da importância dessa reciclagem, uma lata de alumínio pode economizar energia o suficiente para manter uma TV ligada durante três horas.
O vidro fica com a cor verde.
Esse material é 100% reciclável, o que é muito importante!
É por isso que se preza tanto pelos litros de vidro, ao invés do plástico.
É necessário apenas tomar cuidado com os tipos de vidro que podem ir para a reciclagem.
Espelhos, por exemplo, não são recicláveis.
Do mesmo modo, cristais, louça, cerâmica, porcelana, óculos, pirex ou vidros como tampo de forno microondas também não podem passar por esse processo.
O plástico parece ter se tornado o grande inimigo da natureza nos últimos anos.
O produto que surgiu com o intuito de substituir o marfim de elefantes, hoje é responsável pela morte de 100 mil animais marinhos por ano.
No artigo “Plástico – Nós o criamos. Dependemos dele. Mas ele nos ameaça.”, da National Geographic (acesse AQUI), alguns dados sobre os danos do plástico são apresentados.
A intenção não é causar pânico, mas conscientizar sobre a necessidade de reciclar.
Quase todos os plásticos são recicláveis e devem ser descartados na lixeira de cor vermelha.
Mas há exceções: adesivos, acrílico e cabos de panelas recebem outro destino.
Para se ter ideia, 100 toneladas de plástico reciclado resultam na economia de 1 tonelada de petróleo.
Os materiais orgânicos vão para o lixo marrom e podem receber diferentes destinos.
A prática de lixo orgânico está sendo cada vez mais utilizada.
O biogás é um bom exemplo do resultado dessa reciclagem. Aqui, esse tipo de lixo pode ser utilizado, uma vez que sua decomposição gera gás metano.
Além disso, outra proposta é a compostagem.
Dessa forma, o lixo não vai para aterros, vira adubo e torna-se um material muito nutritivo para o solo.
Você pode fazer uma composteira em casa mesmo. O site da revista Casa e Jardim ensina como fazer. Clique AQUI e confira!
Além de todos os produtos que citamos como não recicláveis, há mais alguns que não devem ir para o lixo.
É o caso dos cartuchos e toners e eletrônicos velhos e quebrados.
A lâmpada fluorescente, por exemplo, contém mercúrio, que é altamente poluente.
Nesses casos, há uma coleta específica, que direciona para outro descarte.
É preciso lembrar, também, que nem todo lixo seco limpo é reciclável.
Materiais de escritório como papel-carbono, papéis plastificados, fita isolante, clipes e tachinhas também recebem outro destino.
Assim como guardanapos, filtros de cigarros, rolhas, acrílico, esponjas de aço, tomadas e espuma.
Então, preste atenção na hora de separar o lixo. Cada material tem seu destino e merece a devida atenção.
Se queremos preservar o nosso futuro e o futuro de nossos filhos e netos, devemos cuidar do nosso planeta.
Lembre-se: não existe “jogar fora”, tudo fica na nossa casa comum: o planeta Terra.
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