O financiamento habitacional como conhecemos é relativamente novo no país.
Desenvolvido em 1964, esse tipo de empréstimo foi criado para suprir a carência de crédito diante do cenário de expansão e urbanização da época e até hoje é utilizado para a compra de imóveis, sejam novos ou usados, independente do seu tipo de utilização.
Esse tipo de financiamento funciona da seguinte maneira: quando é feita a compra de um imóvel residencial ou comercial, os bancos oferecem um empréstimo exclusivamente para essa compra e pagam ao vendedor do imóvel a quantia que quem compra quer financiar.
Cada banco oferece suas próprias condições de financiamento, podendo variar entre taxas de juros, duração de contrato e até mesmo o valor fornecido para o financiamento.
No entanto, existem padrões estabelecidos na hora de realizar a tão sonhada compra do imóvel que são exigidos pelas instituições financeiras.
Para realizar um financiamento habitacional é obrigatório ter 18 anos ou mais, ter renda suficiente para o pagamento das parcelas e ter o CPF regularizado. É importante consultar se o nome não foi incluído em órgãos de proteção ao crédito como Serasa, SPC, entre outros.
Os documentos, entretanto, podem variar, mas em geral é comum a solicitação do CPF e RG, carteira de trabalho, comprovantes de renda, do estado civil e de residência, bem como a declaração do imposto de renda.
No Brasil existem dois principais tipos de financiamento imobiliário: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
O Sistema Financeiro de Habitação se faz através dos recursos vindo dos depósitos em caderneta de poupança e do FGTS exclusivamente voltados para compra, reforma ou construção de uma casa.
O financiamento pode chegar no máximo a 80% do valor do imóvel, que não pode ultrapassar o preço de R$ 1,5 milhão na avaliação e para ter acesso a esse financiamento.
Já o Sistema Financeiro Imobiliário é um pouco mais flexível e permite maior negociação para os compradores de imóveis. Como o sistema não possui condições estabelecidas pelo Governo Federal, qualquer valor pode ser financiado.
No entanto, não é possível usar os recursos do FGTS pelo SFI mas as negociações são livres acerca de prazos e juros variando de instituição para instituição.
O financiamento com a utilização de recursos do FGTS funciona através de uma avaliação de renda familiar máxima. O valor do imóvel e financiamento podem variar periodicamente e de acordo com cada região do país.
No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, não se estipula um limite de renda. A compra de um imóvel é realizada através de um empréstimo que tem como objetivo garantir a renda aos principais tipos de financiamento imobiliário oferecidos atualmente pelos bancos.
Os financiamentos feitos diretamente com as construtoras oferecem a maior flexibilidade do mercado.
Neste caso, as empresas financiam o imóvel através de instituições bancárias a fim de garantir a venda. Não há imposição de limites sobre os valores financiados, renda ou taxas de juros.
Porém, nessa modalidade, existem riscos muito maiores para os compradores, pois se a empresa falir, o banco pode tomar a casa.
Quando o consumidor porventura deixa de realizar o pagamento da sua dívida antes da quitação do imóvel, o banco pode entrar com uma ação judicial para leiloar a propriedade. O valor arrecadado é usado para quitar a dívida e o restante é devolvido ao proprietário.
No caso de atraso no pagamento, o banco utiliza da cobrança de juros e multas em relação a cerca de 2% do total da dívida.
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre o financiamento de imóveis ficou mais claro que financiar um imóvel não é um bicho de sete cabeças.
Lembre-se de sempre realizar a simulação antes de ir até o banco e escolher imóveis com valores que caibam em sua renda e que a entrada esteja de acordo com sua renda mensal.
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