Chega uma hora em que as pessoas sentem vontade de ter seu próprio espaço, um lugar para chamar de seu. Mas para realizar esse sonho, e finalmente poder ir morar sozinho, é necessário ter um certo planejamento financeiro prévio.
Esse planejamento não precisa ser complicado, mas ele é extremamente necessário para que essa seja uma experiência mais tranquila, sem muitos percalços.
Para se planejar, você deve considerar fatores como a sua renda, o tipo de lugar que você quer morar e o padrão de vida que você pretende manter.
Abaixo você confere algumas dicas de como se organizar financeiramente para morar sozinho. Continue a leitura.
O primeiro passo para qualquer planejamento financeiro é criar uma reserva de emergência. Afinal, mesmo gastando menos do que ganhamos, imprevistos sempre acontecem e é preciso estar preparado para possíveis gastos extras no mês.
Quando administramos uma casa, é comum que aconteçam coisas inesperadas, como algum eletrodoméstico que estraga, um chuveiro que queima, uma infiltração no teto ou qualquer outra coisa do gênero.
Nesses momentos, com uma reserva de emergência, você não precisará recorrer à renda mensal nem a empréstimos, pois terá à sua disposição um dinheiro destinado para isso.
Funciona assim: antes de ir morar sozinho você começa separar um valor fixo todos os meses para ir para a reserva. Ela estará completa quando atingir o valor referente a seis meses dos seus custos fixos mensais (vamos falar como calculá-los mais adiante).
Fazer uma mudança não é nada barato, mas você já deve ter ouvido falar sobre isso.
Temos algumas despesas envolvidas na burocracia da compra ou aluguel imóvel, além dos gastos com a compra de móveis e eletrodomésticos, como geladeira, fogão, microondas, cama, guarda-roupas, máquina de lavar… também a instalação dos serviços de internet, telefone e outros. Esses gastos precisam ir para a ponta do lápis.
Procure fazer um orçamento, considerando tudo isso. Não esqueça de colocar nessa lista alguns itens que podem passar despercebidos, como roupa de cama e de banho, materiais para a cozinha, como panelas e vasilhas, além de outros utensílios que são essenciais em uma casa.
Uma dica é observar o que já tem na casa que você mora atualmente e que você usa no dia a dia.
Anote cada valor arredondando para cima, assim você terá uma média do que será gasto. A partir disso, separe um valor x apenas para esse processo de mudança.
Após pensar nos gastos com a mudança em si, chegou a hora de pensar nos gastos fixos do mês, como por exemplo valores do aluguel, água, luz, internet, telefone, condomínio e outros serviços ou contas que você tenha todo mês.
Não esqueça itens como parcelas do cartão de crédito, boletos a serem pagos e outras despesas como comida (o quanto você gasta em um mês no supermercado) e gastos variáveis, como remédios de uso contínuo, produtos de higiene e para limpeza da casa.
Se você gasta com serviços como plataformas de streaming, uso de carros de aplicativos, comida por delivery, ou tem outras despesas com lazer, esses gastos devem entrar também nesse cálculo, a partir de uma média.
Veja qual é a sua renda mensal final (todos os valores que entram na sua conta todo mês) e confira se é possível bancar esses custos todo mês com certa folga – lembre-se que gastos podem variar de um mês para o outro dependendo dos seus hábitos, então é importante que esse valor não seja maior que 70% da sua renda.
Se ele ficar muito próximo ao total, talvez você tenha que baixar o padrão de vida para poder morar sozinho, ou quem sabe esperar um pouco mais ou aumentar a sua renda para dar conta das despesas.
O primeiro passo é saber se você vai comprar ou alugar. Primeiro, observe as opções que estão dentro do seu orçamento (que já falamos acima).
Depois, pense quais são as suas necessidades. Por exemplo, você tem pets? Então o ideal é arrumar um local que tenha espaço para que ele possa brincar. Você gosta de apartamentos ou casas? É importante definir para já refinar sua busca.
Também é importante ver a localização, escolher um lugar que seja bom para o seu deslocamento diário, próximo do trabalho e os locais que você costuma frequentar.
Você pode contar com a ajuda da C2B nesse processo de escolha. Vamos orientar e ajudar a encontrar as melhores opções. Clique aqui e confira.
Você não precisa comprar tudo de uma vez só. Itens que não são essenciais como peças de decoração, televisão e sala de jantar, por exemplo, podem ficar de fora do cálculo por um tempo.
Aos poucos você vai adicionando coisas ao seu cantinho, deixando ele do seu jeito. Assim, os gastos com a mudança ficam mais leves e você consegue realizar o seu sonho mais rápido.
Você acha que está pronto para morar sozinho? Seguindo essas dicas o caminho com certeza ficará muito mais fácil.
Se você gostou desse conteúdo, aproveite e compartilhe com a sua família e amigos, quem sabe eles não ajudam você nessa nova missão, não é mesmo?
Até a próxima.
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