O Programa Minha Casa, Minha Vida já ajudou e vem ajudando milhares de famílias que precisam de moradia a realizar esse sonho.
Você com certeza já ouviu sobre o programa habitacional; caso ainda não tenha ouvido, basta clicar AQUI para entender um pouco melhor sobre ele. Mas se você já o conhece, percebeu que os imóveis costumam ficar mais afastados dos centros urbanos.
Certamente você já se perguntou o real motivo da construção de casas em zonas mais distantes.
Para lhe ajudar a entender mais sobre esse assunto, separamos algumas informações sobre os custos que o Minha Casa, Minha Vida pode gerar.
Provavelmente você já se perguntou se vale a pena construir em um lugar mais retirado da cidade, mas a construção em zonas mais distantes das áreas centrais considera apenas o preço dos terrenos.
Eles são mais baratos justamente por não contarem com infraestrutura. Porém, direito à moradia é mais do que habitação, abrange também acesso à mobilidade, infraestrutura urbana, equipamentos comunitários e serviços públicos, como escolas, hospitais e postos de saúde.
É preciso dispor vias de acesso adequadas, ciclovias e novas linhas de ônibus, tudo isso para conectar os moradores com o centro da cidade. Com isso faz-se necessário para a prefeitura o investimento nesses locais, gerando custos altos.
Mapear parte desses custos adicionais é o objetivo dos Cadernos Minha Casa+Sustentável, coleção lançada pelo Ministério das Cidades, que contou com estudos desenvolvidos por WRI Brasil e ITDP Brasil.
Os estudos revelaram que, ao construir fora da mancha urbana, após quatro anos de funcionamento, os custos de operação e manutenção dos equipamentos públicos superam os de implementação em 2,5 vezes.
Construir os empreendimentos do MCMV em áreas centrais pode representar uma economia para o poder público de até R$ 10 mil por unidade habitacional.
Essa diferença pode implicar uma economia significativa, uma vez que as famílias brasileiras gastam, em média, 15,8% da sua renda com transporte.
Promover uma via de acesso adequada (com calçadas, ciclovia, faixas de tráfego e estacionamento) e garantir transporte coletivo aos empreendimentos mais distantes (que inclui a readequação necessária para atender à nova demanda, o aumento da extensão e a frequência de itinerários, o reforço da frota e os custos operacionais que isso implica) pode chegar a um custo anual de R$ 13 milhões.
Ou seja, ao construir dentro de uma zona urbana, todos saem ganhando, sem falar que melhora a qualidade de vida dos moradores.
Tudo isso são custos a se pensar diante do projeto como um todo, pois planejamento é a melhor saída.
Entendeu como o programa gera custos? Esperamos que tenha gostado.
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